Um adulto deve estar junto no banho dos pequenos até, pelo menos, os seis anos de idade. Para que a criança nunca fique sozinha, é importante se planejar para que não falte nada na hora. Os cuidados vão desde o lugar onde acontece o banho, os produtos de higiene escolhidos até a água. E por ser um dos momentos de maior intimidade entre a mãe e o filho, é interessante que a família crie uma espécie de ritual do banho, em que o local e o horário são normalmente os mesmos. Dessa forma, fica mais fácil para a criança se ambientar e se acostumar com a atividade.
A temperatura deve ser cuidadosamente testada, quer com o dorso da mão ou cotovelo ou, menos necessário, com termômetro especial para essa finalidade. Primeiro, deve-se colocar a água fria na banheira, depois acrescentar água quente, até atingir a temperatura segura e adequada. Vale alertar que o afogamento é muito fácil em crianças pequenas (apenas 15 cm de água podem afogar um bebê!), porque seus reflexos de defesa são precários.
O banho significa, para a criança, um momento de brincar, daí ser importante que ela fique bem segura, de forma que não deslize nem escorregue. Nos primeiros banhos do bebê vale usar uma quantidade menor de água, até pegar o jeito de segurá-lo de modo firme. Portanto, até que a criança tenha prontidão adequada (em torno dos 6 anos), um adulto deverá estar presente durante todo o banho.
Bem lembrado na matéria o aspecto lúdico do contato entre pais, filhos e água, criando um ritual prazeroso e relaxante para a criança. São momentos especiais, em que o toque, o brincar e a higiene se mesclam, consolidando uma relação de afeto e carinho.
Fonte: Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da SPSP.