Quando for para a primeira consulta, é importante que a mãe se lembre de levar:

  • carteira de vacinação do bebê 
  • dados da maternidade (neles consta o dia, hora e tipo de parto, se houve qualquer intercorrência com a mãe ou o bebê, os resultados dos testes de apgar, peso, estatura, perímetro encefálico, perímetro do tórax, tipo de sangue da mãe e do bebê, e tudo o  que ocorreu na maternidade, os testes que foram feitos, o peso do bebê no dia da alta e se recebeu algum tipo de complemento ao leite materno, etc ). 
  •  Se possível, é desejável vir com acompanhante.

Os benefícios são tanto físicos quanto psíquicos.No primeiro caso, a shantala relaxa, diminui a produção do hormônio do estresse (cortisol), ajuda no funcionamento do intestino, melhora a qualidade do sono, contribui com a respiração e melhora o alongamento. Do ponto de vista psíquico, a shantala aumenta o vínculo do cuidador com o bebê, proporciona consciência corporal, transmite segurança nas relações afetivas e estimula o desenvolvimento psicomotor. O ideal é que o pai e a mãe realizem a shantala no bebê, pois a técnica ajuda a estreitar o vínculo da criança com seus pais. A shantala é um momento especial da rotina da família. Se incorporada no ritual do sono, ajuda inclusive a criança a aprender a dormir a noite inteira.

O processo de amamentação envolve várias etapas e pode ser diferente para cada mãe e bebê:

  1. Preparação da mama: Durante a gravidez, as glândulas mamárias se preparam para a produção de leite. Não é necessário fazer nada específico para estimular ou preparar a mama antes do nascimento.
  2. Estímulo da produção de leite: Após o parto, o estímulo da sucção do bebê é fundamental para iniciar a produção de leite. Quanto mais o bebê mamar, mais o corpo produzirá leite para atender às suas necessidades.
  3. Posicionamento correto: Posicione o bebê de forma confortável, com a boca alinhada ao mamilo. O queixo deve tocar a mama, permitindo uma boa pega.
  4. Sucção eficaz: O bebê deve sugar de forma rítmica e vigorosa, com pausas e engolindo regularmente. Uma pega correta ajuda na sucção eficaz.
  5. Demanda e oferta: O leite é produzido com base na demanda. Quanto mais o bebê mamar, mais leite será produzido. Mantenha a livre demanda e amamente sempre que o bebê mostrar sinais de fome.
  6. Cuidados com a mama: Mantenha a higiene adequada da mama, lavando-a apenas com água e evitando sabonetes fortes. Após a amamentação, é possível aplicar compressas mornas para aliviar qualquer desconforto.
  7. Acompanhamento profissional: Um profissional de saúde, como um médico ou consultor em amamentação, pode ajudar com dicas e orientações personalizadas para garantir uma amamentação bem-sucedida.

Lembre-se de que cada mãe e bebê são únicos, e pode ser necessário um período de ajuste para estabelecer uma amamentação tranquila. Paciência, apoio e buscar ajuda quando necessário são fundamentais nesse processo.



Determinar o momento certo de levar seu filho ao médico depende da situação e da gravidade dos sintomas. Aqui estão algumas diretrizes gerais:

  1. Sinais de emergência: Em casos de dificuldade respiratória, desmaios, convulsões, sangramentos intensos, dor intensa ou lesões graves, é importante buscar atendimento médico imediatamente.
  2. Febre alta persistente: Se a febre do seu filho não diminuir com medidas caseiras, ou se ele apresentar outros sintomas preocupantes, como letargia, irritabilidade extrema ou manchas vermelhas na pele, é aconselhável consultar um médico.
  3. Vômitos e diarreia persistentes: Se o seu filho apresentar episódios frequentes de vômitos ou diarreia, especialmente se acompanhados por febre, sangue nas fezes ou desidratação, é importante buscar avaliação médica.
  4. Dor intensa: Se o seu filho estiver com dor severa ou persistente, especialmente se afetar sua mobilidade ou atividades diárias, é recomendado consultar um médico.
  5. Infecções suspeitas: Se houver sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço, pus, calor ou mal-estar significativo ao redor de uma ferida, ou infecções urinárias recorrentes, é aconselhável buscar orientação médica.
  6. Alterações no comportamento ou no desenvolvimento: Se você notar mudanças significativas no comportamento, no sono, no apetite, no humor ou no desenvolvimento do seu filho, é importante discutir isso com o médico.

Lembre-se de que você é a melhor pessoa para avaliar o bem-estar do seu filho. Confie nos seus instintos e não hesite em procurar ajuda médica se estiver preocupado com a saúde do seu filho. O médico poderá fazer uma avaliação adequada e fornecer o tratamento necessário.



O intervalo correto para levar seu filho às consultas de rotina pode variar de acordo com a idade e a orientação médica. Aqui estão algumas diretrizes gerais:

  1. Recém-nascidos: Nos primeiros meses de vida, é comum ter consultas frequentes, como nos primeiros dias após o nascimento, e podem ser necessários pesagens neste primeiro mês para acompanhar amamentação e ganho de peso
  2. Bebês:  até os  12 meses, as consultas são  mensais para acompanhar o crescimento, desenvolvimento, vacinação e discutir questões específicas relacionadas à alimentação, sono e marcos de desenvolvimento.
  3. Crianças:  de 1 ano 2 anos de idade, as consultas podem ocorrer a cada 2 meses 
  4. De 3 a 6  anos a cada 3 meses 
  5. De 6 a 10 anos são 3 consultas anuais 
  6. Adolescentes: Durante a adolescência, as consultas devem ser de 1 a  2 x ao ano , permitindo que o médico monitore o crescimento, a puberdade, a saúde mental, a vacinação adequada e discuta questões relacionadas ao estilo de vida, como alimentação, exercícios e saúde sexual.

No entanto, é importante ressaltar que essas são apenas diretrizes gerais. O pediatra do seu filho é a melhor pessoa para determinar o cronograma ideal de consultas de acordo com as necessidades individuais dele. Além disso, se houver preocupações de saúde específicas ou condições crônicas, consultas mais frequentes podem ser necessárias. Mantenha-se em contato regular com o médico do seu filho e siga as suas recomendações.



O padrão de sono dos bebês varia amplamente e cada bebê é único. Alguns bebês podem começar a dormir a noite toda por períodos mais longos a partir dos 3 a 6 meses de idade, enquanto outros podem levar mais tempo. É importante lembrar que o sono dos bebês é influenciado por vários fatores, incluindo desenvolvimento, alimentação, temperamento e ambiente.

Durante os primeiros meses de vida, é comum os bebês acordarem durante a noite para se alimentarem ou porque têm necessidades básicas, como trocar a fralda ou conforto. À medida que eles crescem e seus sistemas digestivos se desenvolvem, eles podem começar a dormir por períodos mais longos.

Você pode ajudar a estabelecer bons hábitos de sono, como seguir uma rotina de sono consistente, criar um ambiente tranquilo e escuro para dormir e garantir que seu bebê esteja confortável e alimentado antes de ir para a cama. No entanto, é importante ter em mente que cada bebê é diferente e pode levar tempo para que eles desenvolvam um padrão de sono mais longo e consistente.

Se você está preocupado com o sono do seu bebê, é sempre uma boa ideia conversar com o pediatra. Eles podem oferecer conselhos personalizados e sugestões para ajudar a estabelecer hábitos de sono saudáveis.

Temos várias dicas sobre a dinâmica do sono e geralmente a partir dos 8 meses é que esperamos uma noite de sono mais longa próximo de 8 hs.




A escolha entre escola, babá ou vovó para cuidar do seu filho depende de vários fatores, incluindo as necessidades da criança, recursos disponíveis, valores familiares e preferências individuais. Aqui estão algumas considerações:

  1. Escola: A escola pode oferecer um ambiente estruturado, socialização com outras crianças, oportunidades de aprendizado e desenvolvimento acadêmico. Pode ser especialmente benéfico para crianças mais velhas, que podem se beneficiar de interações com colegas e professores especializados. Verifique a reputação da escola, sua abordagem educacional e se ela atende às necessidades e valores da sua família.
  2. Babá: Contratar uma babá pode proporcionar cuidado individualizado, atenção direcionada e flexibilidade de horário. É uma opção adequada se você valoriza um relacionamento mais próximo e personalizado para o cuidado do seu filho. Certifique-se de selecionar uma babá qualificada, com referências sólidas e com habilidades adequadas para cuidar e estimular o desenvolvimento da criança.
  3. Vovó: Ter a avó como cuidadora pode oferecer um ambiente familiar e amoroso. A presença de um membro da família pode ajudar a construir um vínculo forte e fornecer uma sensação de segurança e continuidade. É importante considerar a saúde e a disponibilidade da avó para garantir que ela tenha a energia e o tempo necessário para cuidar do seu filho de maneira adequada.

É válido mencionar que muitas famílias combinam diferentes opções de cuidado, como a avó cuidando em certos dias e a escola ou babá em outros. Isso pode oferecer uma variedade de experiências e benefícios para a criança.

A escolha final dependerá das circunstâncias e necessidades individuais da sua família. Considere discutir o assunto com o seu parceiro/a e outros membros da família, além de avaliar cuidadosamente as opções disponíveis, para tomar a decisão que seja melhor para o bem-estar e o desenvolvimento saudável do seu filho.

Bom lembrar que muitas vezes a melhor escolha é a que é possível para a família, com certeza independente dessa escolha, o carinho, supervisão e nosso olhar atento para que tudo funcione da melhor forma 

 

 

Quando seu bebê estiver prestes a chegar em casa, é bom se preparar para facilitar a transição e garantir um ambiente acolhedor para toda a família. Aqui estão algumas dicas:

  1. Preparar o ambiente: Arrume o quarto do bebê com antecedência, garantindo que ele tenha um espaço confortável e seguro. Certifique-se de ter todos os itens essenciais, como fraldas, roupas, berço e produtos de cuidados.
  2. Envolva o irmão mais velho: Inclua o irmão mais velho nos preparativos para a chegada do bebê. Converse com ele sobre a chegada do novo membro da família, explique que ele terá um papel importante como irmão mais velho e incentive-o a compartilhar seus sentimentos e fazer perguntas.
  3. Ensine sobre o bebê: Ajude o irmão mais velho a entender o que esperar ao lidar com um bebê. Leia livros sobre irmãos mais velhos, mostre fotos de quando ele também era bebê e explique como ele pode ajudar e interagir com o recém-nascido.
  4. Mantenha a rotina: É importante manter a rotina do irmão mais velho o máximo possível. Isso ajudará a criar estabilidade e reduzir qualquer sensação de mudança abrupta. Reserve tempo para atividades individuais com ele e demonstre que ele continua sendo amado e valorizado.
  5. Incentive a participação: Encoraje o irmão mais velho a ajudar com tarefas simples relacionadas ao bebê, como pegar uma fralda ou cantar uma música suave. Essa participação pode ajudá-lo a se sentir incluído e responsável.
  6. Tempo de qualidade: Reserve momentos de qualidade para passar com o irmão mais velho. Seja brincando, lendo histórias ou fazendo atividades que ele goste, demonstre que você está presente e disponível para ele.
  7. Esteja preparado para emoções variadas: É normal que o irmão mais velho possa ter sentimentos de ciúme, insegurança ou frustração com a chegada do bebê. Esteja aberto e disposto a conversar sobre essas emoções.

Preparar-se para a chegada do seu primeiro bebê é emocionante e desafiador. Aqui estão algumas dicas para ajudar você nesse processo:

  1. Eduque-se: Leia livros, artigos e recursos confiáveis sobre a gravidez, parto, cuidados com o recém-nascido e amamentação. Procure informações sobre o desenvolvimento infantil e as necessidades básicas do bebê.
  2. Busque apoio: Converse com amigos, familiares ou grupos de apoio de mães para obter conselhos, compartilhar experiências e receber apoio emocional durante a gravidez e depois do nascimento.
  3. Prepare o enxoval: Adquira os itens essenciais para o bebê, como roupas, fraldas, berço, cadeirinha para carro e produtos de higiene. Consulte listas de enxoval disponíveis em livros ou online para garantir que você tenha tudo o que precisa.
  4. Prepare o ambiente: Arrume o quarto do bebê com antecedência, criando um espaço seguro, confortável e funcional. Organize os itens de forma prática e fácil de alcançar.
  5. Conheça as opções de parto: Informe-se sobre as diferentes opções de parto disponíveis, como parto normal, cesariana ou parto domiciliar. Converse com seu médico ou parteira para entender as opções adequadas para você e discuta seu plano de parto.
  6. Faça um plano pós-parto: Considere como você irá lidar com as primeiras semanas após o nascimento. Pense em apoio familiar, ajuda doméstica ou cuidados adicionais que possam ser necessários durante esse período de ajuste.
  7. Cuide de si mesma: Durante a gravidez, priorize sua saúde física e mental. Faça exercícios adequados para gestantes, alimente-se bem, descanse e busque atividades relaxantes que ajudem a reduzir o estresse.
  8. Aprenda sobre cuidados com o recém-nascido: Participe de aulas de preparação para o parto e cuidados com o bebê. Essas aulas podem ajudá-la a aprender sobre amamentação, banho, troca de fraldas e primeiros socorros.
  9. Prepare-se para as mudanças emocionais: Esteja ciente de que a chegada do bebê trará consigo uma montanha-russa de emoções. Esteja aberta para lidar com sentimentos como alegria, ansiedade, medo e exaustão. Busque apoio emocional, seja com o parceiro, familiares ou profissionais de saúde.

Lembre-se de que cada experiência de maternidade é única. Não hesite em buscar ajuda profissional quando necessário e confie em seus instintos. Aproveite essa jornada e lembre-se de se dar tempo e espaço para se adaptar à sua nova realidade.




A decisão de oferecer ou não a chupeta para seu filho é pessoal e deve ser baseada nas necessidades individuais da criança e nas preferências da família. Aqui estão alguns pontos a considerar:

  1. Satisfação da sucção: A sucção é um instinto natural dos bebês e pode ajudar a acalmá-los e fornecer conforto. Algumas crianças têm uma necessidade maior de sucção do que outras. Se seu filho demonstra uma forte necessidade de sucção mesmo após a alimentação, a chupeta pode ser uma opção para satisfazer essa necessidade.
  2. Redução do risco de morte súbita: Estudos mostram que o uso da chupeta durante o sono pode estar associado a um menor risco de morte súbita do lactente. No entanto, é importante ressaltar que a recomendação é oferecer a chupeta apenas após o estabelecimento da amamentação, geralmente por volta das 4 semanas de idade, e não forçar seu uso.
  3. Possíveis impactos na amamentação: A introdução precoce da chupeta (antes do estabelecimento adequado da amamentação) pode interferir na pega correta e na produção de leite materno. Portanto, se você está amamentando, é recomendável esperar algumas semanas até que a amamentação esteja bem estabelecida antes de oferecer a chupeta.
  4. Dependência e hábitos de sono: O uso excessivo ou prolongado da chupeta pode levar à dependência e dificuldades no desmame posteriormente. Além disso, se a criança se acostumar a usar a chupeta para dormir, ela pode precisar da chupeta para se acalmar durante a noite quando acordar. Considere limitar o uso da chupeta apenas em momentos específicos, como na hora de dormir.

É importante lembrar que, independentemente da decisão que você tomar, é essencial monitorar o uso da chupeta e estar atenta às necessidades e preferências do seu filho. Se você tiver dúvidas ou preocupações, é sempre recomendável discuti-las com o pediatra, que poderá oferecer orientações personalizadas com base na situação específica do seu filho.




Lembre-se de que a amamentação pode ter seus desafios, mas com o suporte adequado, muitos problemas podem ser resolvidos. Não hesite em buscar ajuda o mais cedo possível, pois quanto antes você receber suporte, maiores são as chances de superar as dificuldades e aproveitar uma amamentação bem-sucedida e tudo dar certo. O melhor sempre é fazer uma consulta com seu pediatra/neonatologista que poderá fornecer as orientações mais precisas e se necessário oferecer o tratamento de laser no caso de fissuras, dor ou rachaduras mamárias e assim resolver e acompanhar qualquer problema durante este processo tão importante para a mãe e para o bebê.

 

 

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