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Sete orientações para o seu filho dormir melhor

Dormir bem é um dos aspectos mais importantes para o crescimento, o desenvolvimento e a manutenção da saúde da criança. É um hábito associado não só à prevenção de doenças mas também a melhoras no aprendizado, no humor e no bem-estar mental. Por isso, enumeramos algumas regras bem fundamentadas para levar em conta na hora de estabelecer um sono ideal para o seu filho.

1. Criar uma rotina para dormir e acordar

Em qualquer idade é importante estabelecer horários regulares para ir dormir e para despertar. Na medida do possível, vale evitar mudanças impactantes nesses horários, mesmo nos finais de semana.

Os cochilos diurnos, comuns até os cinco ou seis anos, devem ocorrer no início da tarde. Na adolescência, existe uma tendência natural a dormir mais tarde. Mas isso deve ser monitorado pelos pais a fim de evitar um tempo insuficiente de sono.

2. Manter um tempo adequado de sono

Baseada em inúmeros estudos, a Academia Americana de Medicina do Sono definiu a quantidade de sono necessária para cada faixa etária. Considerando as características individuais, os pais devem ter como objetivo manter o tempo de sono de seus filhos próximos às recomendações estipuladas abaixo — lembrando que é essencial que o maior tempo de sono ocorra no período noturno.
• 4 a 12 meses: 12 a 16 horas de sono por dia, incluindo sonecas
• 1 a 2 anos: 11 a 14 horas de sono por dia, incluindo sonecas
• 3 a 5 anos: 10 a 13 horas de sono por dia, incluindo sonecas
• 6 a 12 anos: 9 a 12 horas de sono por dia
• 13 a 18 anos: 8 a 10 horas

3. Buscar o relaxamento antes de dormir

Algumas horas antes de ir para cama, o ambiente em casa deve se acalmar: o ideal é evitar agitação e brincadeiras vigorosas, bem como o uso de telas luminosas, seja a do celular, seja a da televisão. A atividade física deve ocorrer no máximo até duas horas antes do sono.

Para os pequenos relaxarem, além do banho, são bem-vindas músicas calmas, histórias e massagens. Para os mais crescidos, banho, música tranquila e a leitura de um livro caem bem.

4. Dormir na sua própria cama

A recomendação é acostumar a criança, desde cedo, ao seu berço ou cama. O ideal é colocá-la sonolenta ali e deixar que se adapte e tome gosto por seu espaço. Sim, procure não levar o pequeno para a cama dos pais durante a noite.

As sociedades de pediatria recomendam que a criança deva dormir no quarto dos pais pelo menos até os 6 meses de vida — nunca na cama dos pais, cabe frisar. Essa proximidade é importante para socorrer o bebê diante de alguma eventualidade e evitar a chamada morte súbita do lactente.

5. Ter atenção com a alimentação à noite

No caso do bebê, a alimentação durante a madrugada deve ser retirada a partir de 9 ou 10 meses de idade. Pensando nos mais velhos, um leite morno ou alguma refeição leve estão liberados antes de dormir.

Já pratos abundantes e gordurosos devem ser evitados. Refrigerantes e bebidas com cafeína são contraindicados também.

6. Montar um ambiente adequado

Procure transformar o quarto em um lugar tranquilo, silencioso e seguro. Se alguma luz for necessária, utilize um tipo bem fraco, mantendo a penumbra.

Adequar a temperatura ambiente também é importante. O berço do bebê, no primeiro ano de vida, deve ser o mais “limpo” possível. Protetores de berço, cobertas soltas, travesseiros ou colchões muito fofos devem ser evitados, pois colocam o bebê em risco.

O “amiguinho de dormir”, a partir dos 5 meses, ajuda na independência do bebê, já que é um objeto de transição. Mas fique atento às especificações de tamanho, cor e textura do brinquedo.

7. Privilegiar uma posição no sono

Essa vale especialmente para os bebês: nos primeiros meses de vida, eles precisam ser colocados para dormir sempre na posição supina, ou seja, de barriga para cima. Essa medida é comprovadamente essencial para a prevenção da morte súbita. Em relação às crianças mais velhas, qualquer dificuldade associada à posição ou à manutenção do sono à noite deve ser comentada e discutida com o pediatra.

Fonte: Departamento Científico de Medicina do Sono da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

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